História/ Cultura

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NOSSA HISTÓRIA


 

 

O município de Itacoatiara está situado à margem esquerda do Rio Amazonas, no Leste do Estado, na zona fisiográfica do Médio Amazonas, com uma área de 8.909 Km², que limita ao Norte com os municípios de Itapiranga e Silves, ao Sul, com Nova Olinda do Norte, Maués e Autazes, ao Leste, com Urucurituba e Boa Vista do Ramos e a Oeste com Manaus, Rio Preto da Eva e Careiro da Várzea.

A sua floresta é compacta, complexa e rica. Circundando a cidade de Itacoatiara, além do majestoso Amazonas, existem os rios Urubu, Preto e um grande número de lagos e furos, trilhas e paranás que formam um verdadeiro labirinto paisagístico. O município é um dos principais redutos pesqueiros e madeireiros do estado. Possui aproximadamente 84.676 habitantes, a sede fica a 175 Km em linha reta da capital (Manaus), ligada a esta pela Rodovia Am-010, com 267Km e toda asfaltada.

O nome de Itacoatiara é um vocábulo procedente do Tupi ou nheengatu é puramente indígena, segundo Octaviano Mello, grande estudioso da língua geral e autor do Dicionário Tupi-Português, Português-Tupi e da gramática “Nheengatu Umbueçanaima”. Várias tem sido as suas traduções “Pedra Gravada”, “Pedra Esculpida”, “Pedra Escrita”, são as traduções que concordam com a palavra Itacoatiara (Ita = Pedra, coatiara = gravada, esculpida, escrita). Esta versão tem sua razão de ser, porque nas pedras milenares do sítio Itacoatiara, os desenhos e escritas são gravados em baixo relevo.

 

 

PARTES DA NOSSA HISTÓRIA


 

Praça Luíza Valério (Praça Do Relógio)

A pracinha do relógio, construída em 1968 pelo então Prefeito Aurélio Vieira dos Santos, é um dos pontos mais aprazíveis da cidade de Itacoatiara. É considerado patrimônio histórico do município, onde pode-se contemplar o melhor pôr-do-sol junto ao Rio Amazonas.

 

 

Na década de 80 o seu relógio foi removido para conserto e se perdeu no descaso do tempo. Servia de farol para os navegantes, que ao passarem em frente à cidade os informava sobre as horas, da mesma forma, orientava os transeuntes do centro da cidade, com os seus elegantes ponteiros e com o seu alarme que soava a cada hora marcada. Atualmente, a ausência do relógio em sua torre central, causa um certo vazio em meio a praça.

Essa praça traz doces recordações para muita gente, àqueles que admiram o belo e tem sensibilidade. Afinal, qual itacoatiarense que nunca visitou a pracinha do relógio, em alguma época de sua vida? Seja para brincar ou namorar, para apreciar o pôr-do-sol e refletir sobre a vida, para assistir a procissão de São Pedro ou, simplesmente, para ver o tempo passar suavemente com a brisa do Rio Amazonas.

De fato, é um dos mais belos recantos turísticos e culturais de nossa Velha Serpa e um dos principais cartões postais de nossa cidade, merecendo ser valorizado e revitalizado. 

 

 Prédio Oscar Ramos - "Casarão"

Edifício construído pelos alemães, no início do século XIX, foi sede da companhia Kaoni – Pollack e vendido para a companhia inglesa Agro-Pastoril. Com a falência desta Empresa foi adquirido por Alfredo Arruda, Industrial de Manaus que vendeu ao Português Oscar Ramos em 1915, pelo valor de 45 contos de réis (45000), na época.

 


Nesse prédio funcionou o escritório da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e após ser adquirido por Oscar Ramos sediou as firmas: Oscar Ramos, Illidio Ramos Irmãos.

Atualmente, no edifício funciona uma gráfica, assim como, serve de residência familiar.

 

Edição: Charleane Monteiro
Fotos: Internet.
Fonte: Blog Prof. Ricardo Abreu.
Itacoatiara: 15/11/17